Olá, cidadão! qualquer hora reapareço por aqui... Ainda tem coisas que quero contar mas há pouca inspiração e vontade de escrever. um beijo!
quinta-feira, 9 de maio de 2024
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024
Férias de verão: Buenos Aires
Não que dê pra chamar de férias em Buenos Aires considerando o fato de que não passei nem mesmo vinte e quatro horas na capital. Mas como sou o senhor desse espaço, assim o farei.
Para voar até El Calafate, na Patagônia argentina, é necessário pegar um voo até Buenos Aires e fazer conexão. Como não tinha outra alternativa, preferi optar pelo voo que conectava no dia seguinte, para ganhar algumas horinhas na cidade e ver, ao menos, os cartões postais: e fazer câmbio, é claro!
A primeira impressão de Buenos Aires é que a gente não vai conseguir dar conta. Isto é, a começar pelo dinheiro e suas várias cotações. Logo na chegada, pelo Aeroparque, já há uma certa aflição: você desembarca e tem de escolher entre o Táxi, transporte público ou Uber. Com o porém de que, não há dinheiro para pagar qualquer um desses — não há efectivo, que é o dinheiro em especie. Então você faz um câmbio todo deturpado (e menos rentável) e paga com seu cartão. Aí já se perde algumas platas. Y dale!
Tirando essa aflição que, de prima, a cidade me causou, tudo bem.
Os ônibus são passíveis de serem entendidos com algum esforço a mais. Em alguns pontos param uns, em outros, outros. Mas são bem identificados por um número gigantesco e cores. Aqui preciso dizer que elegi os ônibus como das coisas mais interessantes: parecem ter parado no tempo. Não por serem arcaicos, mas pela estética. Para tomar o ônibus é preciso dizer ao motorista onde vai descer. Daí se muda o preço da passagem, que é uma bagatela, por sinal.
Estética, aliás, é uma coisa louca. Buenos Aires é velha, mas que se deu ao trabalho de se preservar (ao menos o pouco que vi) e faz com certa elegância. Especialmente Palermo, onde fiquei. As ruas lembram em certo ponto as ruas do Rio de Janeiro (as regiões mais novela das nove!). Os carros fazem ter a sensação de que não se está tão longe de casa.
Em primeiras impressões vale destacar também que a cidade parece viva. O portenho gosta e faz questão de usa-la. Nacionalistas convictos. Plana que até impressiona.
OTRAS COSITAS MÁS
Fizemos o câmbio - a rua Florida é cheia de gente louca pra fazer câmbio. Se procurar na internet, verá que há o câmbio oficial (tarjeta) e o câmbio paralelo (câmbio blue). Nas ruas se oferece o chamado blue, que acaba sendo a melhor cotação, e mais vantajoso. Como disse, não posso dizer a respeito da relação câmbio/segurança com essas pessoas no ~calçadão~. Fui numa casa “brasileira”, mas que não vou recomendar por achar o atendimento deveras soberbo. Mas a troca foi feita falando o bom e velho Português e com certa segurança.
Dali partimos rumo a Casa Rosada. Bonita mas superestimada. Destaque para um tango dos artistas de rua, com uma cadeirante a bailar.
Com uma pequena confusão com o metro (subte) cheguei ao Hostel para um banho e, depois, sair pra comer. Coca, pizza e uma empanada puseram ponto final na noite.
No dia seguinte, bem cedo despertei e tomei o ônibus para o Monumental de Nuñez. Como disse, tudo muito fácil. Logo estava lá e fiz algumas fotos e vi o colosso por fora (o museu só abriria as 10h). Precisava voltar para pegar o voo.
Antes ainda fiz uma parada pro café, que rendeu a foto ao lado
Na volta, ainda tinha mais algumas horinhas na capital. Então foi correr até La Boca, para ver La Bombonera: por fora, já que as visitas na parte interna estão suspensas. Fui também ao Museu Boquense. Doze mil pesos, penso, saiu caro demais para o que havia. Claro, muita história se conta ali e muitos artefatos estão expostos, mas ainda penso faltar algo mais chamativo para justificar o preço altíssimo, R$60 na cotação do dia. Na porta do estádio, todas as lojinhas cobram um absurdo para tudo. É claro que é uma região de turista, mas beira o inacreditável pagar trinta reais em um ímã de geladeira. O Bairro de La Boca conta com outro cartão postal, presente em 11 a cada 10 posts: Caminito. Esse eu achei a maior tourist trap de todas. Entendo a história do lugar etc e tal, mas é óbvio que tudo se perdeu em nome do turismo - e de querer o dinheiro dos turistas. Tudo muito caro e igual. Mas foi lá, na famosa esquininha, que comprei a caixa de alfajor. Preciso dizer que dei mais valor a ela depois que voltei de viagem, to louco por um alfajor hahaha.
Voltei, tomei um banho e fui para Puerto Madero: extremamente movimentando já que era sábado a noite. Na ponte, rolava vários ensaios fotográficos, de debutantes inclusive. Fiz todo o rolê e volto a afirmar que curti o que já disse na primeira parte desse texto: eles gostam e fazem a cidade ficar viva. Escolhi um lugar para jantar que acabou se revelando uma péssima escolha. Era uma Parrilla, mas que levou cerca de cinquenta minutos pro meu prato sair: veio frio. Revelado o desprazer a garçonete, tentou consertar oferecendo um postre: entre outras coisas, no postre, tinha uma bola de sorvete, que não veio. Decepção total!
Voltei no domingo, junto com a equipe de handebol do Brasil, que havia conquistado um troféu no dia anterior. Mesmo quando fujo do esporte, ele não sai de mim.
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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
Um novo eu - ou como mudei meu nome
Papo vai, papo vem, minha tia levanta a bola de que a mudança de nome era relativamente fácil. Não botei muita fé.
Fui ao cartório dias depois resolver outro problema mas aproveitei o ensejo para a pergunta: bingo! Era mesmo fácil.
No dia seguinte, peguei a certidão de nascimento da minha mãe e a minha e levei até o cartório. Ainda sem acreditar que era mesmo assim tão simples. Pra minha surpresa e não possibilidade de voltar atrás, era. Como o sobrenome pretendido era o da minha bisavó materna, e constava como avó da minha mãe, foi confirmada as questões genealógicas. Com o pagamento da taxa de pouco mais de cento e cinquenta reais, foi só esperar duas semanas e bingo... Já consta na minha nova certidão meu novo nome completo.
A certidão identifica a questão da alteração no campo "observações" (or something like that!) mas isso não muda o fato de que, agora, terei que refazer todos os meus documentos, o que vai gerar um estressezinho maior e claro, mais gastos. Mas naquelas, né... tava de férias, procurando dor de cabeça e achei. Pelo menos agora tenho um nome menos comum hahahahah.
até mais, turma!
Feliz ano novo!
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quinta-feira, 23 de novembro de 2023
Fugindo do Carnaval
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segunda-feira, 13 de novembro de 2023
Documentário: O voo da águia - amor por ti é pouco.
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segunda-feira, 25 de setembro de 2023
Datas e músicas
9 de fevereiro de 2023: sobre a noite que antecedeu aquela manhã, pra essa data, escolho Yesterday, dos Beatles. Aqui, preciso dizer, não se vale de toda a letra e sim das duas primeiras linhas. Acrescento que, vale também o que ficou da noite do dia 8 e a vontade de fazer com que as coisas continuassem e como, para alegria transbordante, continuou.
2 de Abril de 2023: Não tenho como precisar essa data, mas preciso que foi em razão dela que foi feita a escolha que segue. A música é a mais perfeita tradução do que senti naquela tarde de domingo no município de nome indígena. Não sei ao certo se foi lá em que as coisas começaram a acontecer, mas digo com toda a certeza que foi naquele dia em que quis que as coisas passassem a acontecer. Quero dizer, é provável que ali já havia um sentimento. Para essa, a escolha é Wonderful Tonight, Eric Clapton.25 de Abril de 2023: Não dava pra ser outra. Me lembrarei disso para sempre. Demorou 28 anos but came. Adoro a melodia do George Harrison, Love comes to everyone e a letra também não fica atrás. É o que me moveu na espera de todos esses anos valeu muito a pena.
25 de Maio de 2023: Escolhi essa música para representar esse dia. É uma música que já fora escolhida lá atrás, na data em que representa. Mas quero recoloca-la aqui por que memória é algo muito sério. Quanto tempo demora um mês pra passar, do Biquíni Cavadão.
25 de Julho de 2023: Embora nada tenha a ver com a viagem, escolho para colocar aqui essa que representa algo grande, e que, a viagem, marcou por ser a primeira de uma vida de viagens. E assim, na letra, em certo sentido, fala sobre viagens. This is for you! Vida Toda, Lenon.
25 de Setembro de 2023: A cada dia mais encantado pelas facetas e escolhendo viver também com os defeitos. Sempre soube, embora se viver, que trata-se de uma escolha. Minha escolha é, todos os dias, querer estar junto para sempre. Sem que, em qualquer momento, eu tenha me arrependido de algo. Aqui, pra encerrar, queria que fosse essa: Im in the mood for love, and ill keep for always.
25 de Outubro de 2023: Trata-se de uma data futura mas que, quero aqui, deixar marcado de antemão com uma música que, ao meu ver, completa o George. For once in my life, Stevie Wonder.
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sexta-feira, 1 de setembro de 2023
Férias no velho continente: França (parte II)
Lanche pós jogo |
Eis que, na hora de fazer baldeação para a linha quatro, encontro os portões fechados. Dancei. Dancei e comecei a rir da situação tendo, na hora, a certeza de que tinha lido certo o bilhete e a informação na internet era um panorama geral, excluindo a particularidade das linhas. Naquela noite, minha linha havia fechado ainda no intervalo da partida em que estava.
Tiro o mapa do bolso e traço a nova rota. Teria que caminhar algumas quadras até o hotel ou então tomar um uber. Fora o receio de não chegar a tempo e o metrô fechar por completo. Já fora do horário de pico, o intervalo entre um e outro é maior, e chego faltando 9 minutos para a chegada do próximo. Tempo de ver um homeless ajeitando-se para dormir. Tomo o metrô e, cinco estações depois, percebo ter andado no sentido contrário. Aqui, confesso, foi a primeira vez que me bateu um cagacinho. Isso porque já eram 0h10 quando notei e desci para pegar no sentido contrário. Cada vez mais próximo do fechamento do metrô. Mais dez minutos de espera para, enfim, acertar o sentido do metrô e ir para o hotel.
Linha 9: Porte de St-Cloud - Linha 1: Franklin D. Roosevelt - Linha 4: Porte de Clignancourt - o caminho que deveria tomar.
Linha 9: Porte de St-Cloud - Linha 1: Franklin D. Roosevelt - Linha 12: Simplon Jules Joffrin - a alternativa que tive.
Quinze pra uma da manhã, quase ninguém mais na estação ou rua, pulo do metrô que cumpre sua ultima viagem de quarta. Saio da estação com outras duas pessoas e, na rua, só se vê carros estacionados, o reflexo da luz no chão molhado e as outras duas pessoas. Logo que passa a moça da minha frente, um arbusto grande começa a se mexer e o cagaço bate forte. Pensei que seria roubado, claro. Mas sigo meu caminho e, antes mesmo que passasse por ele, posso ouvir também barulhos de... ratos. Fico aliviado. Paris, de madrugada, ali, naquele arrondissement, parece meio mórbida, sem todo seu charme e se revela exatamente o que é, mas que a turismo, acabamos por esquecer: uma megalópole com seus perigos. Chego ao hotel ainda vigiando cada pedaço do meu caminho. Toco a campainha e, atendido, comento com o recepcionista que havia ficado perdido em razão do fechamento da linha, ele ri e confirma. Já era 1h15 quando cheguei e quase duas quando fui dormir.
DISNEY
No dia seguinte acordei antes mesmo do horário do café, que começava as 7h. 6h20 já estava de pé para tomar banho e arrumar a mochila. Desci, tomei o café e já voltei para escovar os dentes e pegar a mochila. Mandei até um vídeo pra casa mostrando pra minha mãe que, quase oito horas da manhã, sequer havia sinal do sol.
Mas lá fui, tomei o metrô e RER pra chegar a Disney Paris. Preciso dizer que jamais pensei, por mais que muito quisesse, que visitaria a Disney. Menos ainda que seria a de Paris. Não há como negar a magia do lugar e como vale muito a pena a visita. Por azar, alguns brinquedos, entre eles o mais esperado (Star Wars) estava fechado para reforma. Mas aproveitei tudo que pude. Pra mim, o mais incrível dos brinquedos é sem dúvida o Hollywood Tower, o primeiro que fui por sinal. No brinquedo da tartaruga de "Procurando Nemo" uma coisa engraçada aconteceu. Existe a chace do "Single Riders" que é quando você está sozinho e pode tomar uma fila que reduz o tempo de espera. Lá, fiquei esperando pra ver quando me sobraria um carrinho para andar na montanha russa. Quando percebi uma família, um homem e duas crianças, logo saquei que era minha deixa. Entrei no carrinho e já cumprimentei o cidadão: bonjur! e recebi de volta. O senhor logo vira para trás e manda para as duas crianças: TÁ TUDO BEM AÍ MENINOS? Ri, lógico. Fiz o roteiro de dois parques em um só dia, já sabendo qual dos brinquedos eu visitaria. Deu ainda tempo para tirar a foto com o Mickey e comprar a foto profissa pra trazer de souvernir. Perto da hora do fim, corri para assistir a parede, coisa fina mesmo. E terminei a noite chorando, emocionado, ao ver os fogos. Não pelo Lucas adulto, mas pelo Lucas criança, que cresceu assistindo aos filmes e vendo os trailers. A vida, senhoras e senhores, é belíssima.
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